terça-feira, 23 de junho de 2009

Sobre Blogar

O Blog nosso de cada... semana??



Como eu havia dito.. uma semana se passou sem que eu sequer lembrasse do Viaggio. No entanto, aqui voltei e vislumbro, deslumbrada, uma pequena, mas significativa evolução, afinal... com os outros.. bem, eu não aparecia mais, nem lembrava a senha.
Até que uma semana é razoável, não é tanto tempo. Mas volto a pensar sobre a questão de ter ou não um blog. Ter um blog para mim é parecido com.. entrar numa academia .. é.. de ginástica.. para malhar. Pago um trimestre adiantado, me equipo da cabeça aos pés e vou. A primeira semana é pra valer, quem vê.. até pensa. Mas gradativamente, as desculpas, as mais variadas (e deslavadas tb) começam a soprar aos meus ouvidos, a esta altura, já bem abertos para acolhê-las. E aí...
Com blog, pra mim é assim. Eu até crio um, com capricho, agora... se eu volto, já é uma outra história (ééé com H sim). Esse parêntese é para uma amiga que insiste em dizer que história é do Brasil e estória é da Branca de Neve. Uhh... e não adianta explicar, nem com Michaelis na mão. Bom, é que ANTIGAMENTE era assim. Deixa pra lá, pq isso tb.. já é uma outra história.
Então, continuando: desta vez, voltei. Mas fico me perguntando que razões levam uma pessoa a criar e manter um blog. Criar é absolutamente compreensível, é a história (de novo) da academia.. embalo, curiosidade, modismo.. e por aí vai.
Manter? Aí complica a minha vida. Reparo que muitos estabelecem verdadeiros diários (isso vicia?) Já a minha freqüência, pretende passar longe do “blogar nosso de cada dia”. Na verdade a frequência não importa. Blogarei quando necessidade ou vontade sentir. Parece assim que o Viaggio é meu elo com o mundo... com todos e ao mesmo tempo com ninguém especificamente.
Noto tb uma certa bipolaridade neste ato; se a preguiça não me invade, o tempo está a meu favor e as ferramentas estão disponíveis, algumas vezes não há nada a dizer. Já em determinadas ocasiões, fazendo compras no supermercado, atravessando uma rua, assistindo a uma peça de teatro ou mesmo parada no trânsito, posso ser bombardeada por um pensamento “ímpar”, ou quase ímpar, uma vez que imagino que “todos já pensaram em tudo”. Mas de qq forma o que tento dizer é “bombardeada por algo que eu sinta/julgue interessante de algum modo, ainda que apenas para mim”. Muitas vezes guardamos mentalmente as idéias que nos assaltam, para quaaaando pudermos, materializá-las (alguns andam com bloquinhos de anotações, não é o meu perfil). Tenho a sensação de que até aí, muito já se perdeu em genuinidade. Solução: poderíamos ser dotados de uma espécie de impressora cerebral, que qdo acionada, fosse imprimindo nossos pensamentos, a qq hora, em qq lugar. Mesmo assim, com estes pequenos obstáculos aos genuínos e ímpares (e pares tb.. vale tudo) pensamentos...expressá-los-ei... aqui.