
Ando sem relógio e não marco o tempo,
Mas ele passa e me deixa marcas.
Cada rio da palma da minha mão vai se acentuando
E descreve assim a correnteza do meu destino.
E das minhas estranhas entranhas,
Um estridente despertador, anuncia a cada mês
O filho que ainda não chegou
E o mar que nunca me banhou.
É muito breve, cruéis ponteiros, estranguladores de horas
Poderiam ser quebrados,
Mas sinfonicamente as ondas continuam à quebrar
E alguém curiosamente à me rondar
Esperando, talvez, que eu espaço dê
Para a vida acontecer...
Poetisa, linda, assino embaixo de sua poesia,
ResponderExcluirde uma delicadeza oracular, rendo-me
ao encanto criador dessa amiga
da alma, que eu amo,
que eu adoraria ser.
besitos sabor morangos silvestres
Amiga da alma!
ResponderExcluirQue delícia que assina embaixo!
Passe sempre nos outonos, primaveras, verões, invernos...
Bjs